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BEXIGA

HIPERATIVA

A Bexiga Hiperativa é definida pela Sociedade Internacional de Continência Urinária como uma condição clínica baseada nos sintomas de urgência, com ou sem incontinência de urgência, aumento da frequência urinária e noctúria.

Prevalência:

A prevalência da bexiga hiperativa é semelhante em mulheres e homens, com 16,9% e 16%, respectivamente. Essa prevalência aumenta com a idade.

Causas:

Bexiga hiperativa parece ser multifatorial, tanto a etiologia quanto a fisiopatologia. A micção envolve o sistema nervoso autônomo central e periférico, somático, e inervações aferentes sensoriais do trato urinário inferior, da bexiga e do esfíncter. Bexigas normais armazenam urina sob baixa pressão. Quando começa uma micção normal, a resistência uretral diminui, e com a contração do músculo detrusor a bexiga se esvazia. Os sintomas da bexiga hiperativa são normalmente associados com a hiperatividade do detrusor (contração involuntária do músculo detrusor), de origem miogênica, neurogênica ou idiopática, resultando em urgência urinária e incontinência de urgência. Vários fatores de risco estão associados com a bexiga hiperativa. As pessoas brancas, pessoas com diabetes insulino-dependente, e os indivíduos com depressão são três vezes mais propensos a desenvolver bexiga hiperativa. Outros indivíduos com maior risco incluem pessoas com mais de 75 anos, pessoas com artrite, os indivíduos em terapia de reposição hormonal por via oral, e aqueles com um aumento do índice de massa corpórea.

Diagnóstico:

O termo bexiga hiperativa refere-se a um complexo de sintomas. As diretrizes da Associação Americana de Urologia (AUA) recomendam investigação de comorbidades que podem afetar a função da bexiga, tais como doenças neurológicas, déficits de motilidade, diabetes mellitus complicado, distúrbios da motilidade fecal, dor pélvica crônica, história de infecções urinárias de repetição, hematúria macroscópica, cirurgias vaginais / pélvicas, câncer pélvico, radiação pélvica, e prolapso de órgãos pélvicos em mulheres. O diagnóstico se baseia na história clínica (obstétrica, ginecológica e neurológica), diário miccional, exame físico (exame ginecológico), exame de urina e às vezes estudo urodinâmico.

Impacto na qualidade e vida:

O termo bexiga hiperativa refere-se a um complexo de sintomas. As diretrizes da Associação Americana de Urologia (AUA) recomendam investigação de comorbidades que podem afetar a função da bexiga, tais como doenças neurológicas, déficits de motilidade, diabetes mellitus complicado, distúrbios da motilidade fecal, dor pélvica crônica, história de infecções urinárias de repetição, hematúria macroscópica, cirurgias vaginais / pélvicas, câncer pélvico, radiação pélvica, e prolapso de órgãos pélvicos em mulheres. O diagnóstico se baseia na história clínica (obstétrica, ginecológica e neurológica), diário miccional, exame físico (exame ginecológico), exame de urina e às vezes estudo urodinâmico.

Tratamento:

A terapia comportamental, também chamada de modificação comportamental, é um método de tratamento que visa alterar as ações de um indivíduo ou ambiente para melhorar o controle da bexiga.

Componentes da terapia comportamental incluem educação, a modificação da dieta e do estilo de vida, o treinamento da bexiga e exercícios da musculatura do assoalho pélvico.

Como tratamento de segunda linha, os antimuscarinicos.

Preparações de liberação prolongada devem ser usadas em vez de preparações de liberação imediata quando possível. Os agentes mais usados são oxibutinina, tolterodina, darifenacina e solifenacina. Mais recentemente, o agonista beta 3 mirabegron tem sido usado na Europa, Ásia e EUA com bons resultados.

A terceira linha de tratamento inclui a Neuromodulação Sacral ou estimulação do nervo tibial periférica (PTNS) para pacientes cuidadosamente selecionados com sintomas refratários graves ou aqueles que não são candidatos à terapia de segunda linha e estão dispostos a passar por um procedimento cirúrgico.

A injeção endoscópica no detrusor de Neurotoxina é outra opção que apresenta bons resultados, com uma média de tempo de resposta em torno de 6 meses e necessita reaplicações.